sexta-feira, 28 de junho de 2013

Simplicidade

Por quê será que as coisas simples são as que mais nos surpreendem?
Gosto da simplicidade de um fogão à lenha,
do churrasco improvisado com espeto de pau,
do casaco de lã já vencido pelo tempo ou das roupas velhas que não pesam tanto no corpo.
Gosto do cheiro de grama cortada, dos som dos pardais nos galhos das árvores e do latir do cachorro quando saio de casa.
Aprendi a gostar do meu antigo Fusca, que me fazia parar em dias de chuva para colocar a correia de volta no lugar.
Gosto da conversa improvisada dentro da academia;
dos pés descalços no meio da tarde,
do mesmo gibi que eu leio a muitos anos,
de ligar as velas quando falta luz.
Gosto de empurrar a bicicleta na subida,
de cochilar após o almoço no sofá da sala,
do som da viola e o cantar desafinado,
de pescar caranguejo onde eu esperava por lambari.
Gosto de dar presentes fora de época,
do abraço demorado, do riso farto e das poucas palavras,
das gargalhadas que ninguém mais entende os seus motivos,
de pedir com licença, de fazer elogios,
do por favor, do muito obrigado.
Ainda não sei porquê a simplicidade me surpreende tanto assim,
mas descobri por meio dela,
que eu aprendi a ser feliz.
(Gentil Buratti Neto)

Amizade...

"A amizade é como música... Só acontece quando juntamos nossos instrumentos para dar melodia à uma mesma canção."
(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Valores

Tudo é negociável, até que você encontre o verdadeiro valor. Tudo na vida possui o seu valor... As vezes alto, às vezes acessível ao nosso bolso, ou às nossas condições, mas tudo possui a sua devida importância, seja ela financeira, ou não.

Nos últimos dias, andei refletindo o quanto vale o nosso ponto de vista diante daquilo que possuímos, ou desejamos possuir... Daquilo que somos, ou queremos ser. Qual o valor daquilo que eu ainda não tenho, e das coisas que eu desejo ter? Quanto vale o nosso olhar que condiciona a oferta estimulada pela procura do outro. ...E fiquei fascinado pela ideia de que o valor das coisas, é a gente quem faz, já que para tudo o que se oferece, há alguém que está à procura.

Refletia nos últimos dias qual a importância daquilo que a gente diz e faz pelos outros. Nosso manual de boa conduta diz que quando fizemos algo de coração, não devemos esperar nada em troca, nem mesmo o reconhecimento. Mas e quanto vale o meu esforço para satisfazer as necessidades daquele que não espera nada de mim?

Aqui no Sul, onde já no outono começa a fazer frio, algumas pessoas se mobilizam para arrecadar doações de roupas que serão distribuídas à pessoas carentes. Um gesto de solidariedade que além de aquecer os necessitados, aquece os corações daqueles que doam. São gestos de carinho, que se multiplicam ao ser dividido. Quantas instituições são moldadas à pura sensibilidade daqueles que não buscam lucros, mas ver o bem daqueles que os nossos olhos julgam sem conhecer a sua história.

Gosto de reparar os vendedores ambulantes nas ruas, que nos mostram a diferença gigantesca entre os valores cobrados por eles, e o valor que podemos oferecer pelos seus produtos. Alguns destes vendedores, superfaturam o que nos oferecem para que no desenrolar de uma boa conversa, consigamos obter o que desejamos pelo tanto que realmente vale ser pago. A pergunta é: O quanto queremos? Quanto o valor a ser pago é capaz de condicionar a minha procura?

E é assim que vamos descobrindo o valor daquilo que nos oferecem, e do que podemos oferecer... Apenas com uma boa conversa. Como aquela conversa despreocupada entre você e o vizinho ao lado do seu quintal, que encontra inúmeros motivos para manter a proza que há de ser paga pelo preço de uma bela amizade... Como a Sacralidade do coração daqueles que mostram o valor do bem que praticam... Como ao fim de todo bom entendimento, quando todos os argumentos cessam, e cedem lugar à satisfação de ambos os lados.

São os dois lados da moeda... Oferecendo condições para que eu possa ser negociante, avaliante, e comprador... Ou vendedor. Descubra o valor que há em cada gesto seu. Descubra o quanto suas palavras tem apreço àqueles que lhe ouvem. Descubra o valor de um bom coração, ou até daqueles que são meio enrijecidos pelo egoísmo. Saiba ser o negociante do mercadinho da esquina, onde as pessoas se encontram para buscar aquilo que precisam. E lembre-se: O que elas procuram, às vezes só você pode oferecer. Faça o seu preço!

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Simplicidade...

"O que faz a diferença no mundo é o jeito como olhamos para ele. Ando convencido de que a simplicidade são os óculos ideais para uma visão mais acertada."
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Minha alma...

"Minha alma tem sede de Deus, assim como o corpo tem fome de Eucaristia."
(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavras...

"Muito cuidado com suas palavras. Elas costumam ocupar os espaços vazios dos corações que lhe ouvem. Quanto mais vazio estiver o coração do outro, maior será a diferença que você fará na vida dele. Portanto, ocupe os espaços que ainda estão vazios sempre com o melhor que você possui. E não tenhas medo de entregar o que há de melhor em você... Pois o movimento da vida, o qual rende frutos, e necessita de podas constantes, é o mesmo enraizado no solo do seu interior."

(Gentil Buratti Neto)