quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Nossas vontades...

"Nossas vontades são como crianças que precisam ser educadas... Elas sempre seguem os conselhos de seus pais."

(Gentil Buratti Neto)

Que todas as palavras...

"Que todas as palavras sejam sementes... Que todos os olhares sejam como os ventos... E que todos os canteiros sejam os corações."

(Gentil Buratti Neto)

As crianças da minha infância...

"As crianças da minha infância continuam brincando pelos campos onde eu nunca deixei de estar... E continuamos assim, sempre amigos!"

(Gentil Buratti Neto)

De que vale o amor?

"...De que vale todo o conhecimento, se não para nos tornar inteligentes?
...De que vale toda a inteligência, se não para nos tornar mais sábios?
...De que vale toda a sabedoria, se não para nos tornar mais humanos?
...De que vale toda a nossa humanidade, se não para nos ensinar a amar?
...De que vale todo o amor, se não para nos ajudar a conhecer?

(Gentil Buratti Neto)

Sonhar...

"Sonhar já é uma forma de chegar... Mas ainda sem lutar."

(Gentil Buratti Neto)

Sensibilidade

"A essência da vida está na sutileza dos detalhes que somos capazes de apreciar. Cuide do pouco, do pequeno, do finito, da brevidade das coisas...

Já dizia o poeta, que quem não sabe ser feliz com o pouco, jamais saberá cuidar do muito. E disso é que é a vida é feita... dos pequenos detalhes que vamos esquecendo por aí, em qualquer lugar...

Espere-se em aguçar os sentidos, desenvolva a sua sensibilidade e aprofunde-se nas águas que refletem a sua superficialidade."

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Riachos...

"Riachos rasos tendem sempre a fazer muito barulho... Já os profundos, celebram mansos a imponência de suas águas... Assim é a vida... Assim são as pessoas."

(Gentil Buratti Neto)

Conselho de amigo

"Conselho de amigo pode não lhe trazer a novidade que você está esperando;
Pode não ser portador das palavras mais bonitas para satisfazer o seu ego impotente e ferido;
Pode te fazer chorar mesmo quando você insiste em transparecer sorrisos vazios de sentido;
Pode ser a mutilação que você precisa para não cometer mais os mesmos erros;
Pode te machucar, ferir e até sepultar as esperanças frustradas de um sonho muito distante... e muitas vezes, pode até te fazer inimigo.
Porém, conselho de amigo é sempre verdadeiro, fácil de ser compreendido, mas nem sempre de ser digerido.
Conselho de amigo não fica em cima do muro, não se esconde das responsabilidades e nos indica uma nova direção... Muitas vezes pode ser até desanimador, porquê te coloca de frente com aquilo que você tem de pior, mas sem deixar de te mostrar novas possibilidades.

Conselho de amigo é assim... Verdadeiro, impactante, sincero! Pois só mesmo uma amizade verdadeira será capaz de decifrar aquilo que existe dentro de você mas que você ainda não teve coragem para perceber."

(Gentil Buratti Neto)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Possibilidades...

"Deixe o seu melhor em tudo o que você faz...
Trabalhe com determinação;
Estude com afinco;
Elogie com sinceridade;
Ame com o coração;
Reze com a alma;
Aventure-se num novo dia e
frutifique suas habilidades...
Só assim você transformará justificativas em novas possibilidades."

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Alçar voo...

"Quem nunca sonhou em poder alçar voo como os pássaros e em instantes ver-se flutuando por entre as nuvens?

Confesso que muitas vezes também me vi batendo asas e ganhando as alturas que eu sempre sonhei... Mas ainda quando criança, descobri que o motivo pelo qual Deus não nos deu asas, foi para merecermos o céu."

(Gentil Buratti Neto)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Felicidade...

A felicidade é como um tesouro... Para quê guardá-la, se o seu verdadeiro valor se dá quando a compartilhamos?

Multiplique os seus valores, invista-os em todos os seus momentos e divida grandes porções das suas moedas com aqueles que você mais ama.

Se você descobriu este grande tesouro, parabéns! Você ganhou milhões de motivos para sorrir. Mas nunca se esqueça, que um tesouro escondido, um dia poderá ser esquecido, até mesmo por você.

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Como pipa...

Nosso ego é como a pipa... Para elevá-lo, precisamos dos ventos contrários ao movimento da vida...

Cada vento que sopra contra, é sempre um estímulo a mais para ganharmos força e alcançarmos as alturas...

Porém, lá em cima, os ventos são sempre mais intensos, e se você perde o controle, precipitado, você cai à altura do chão.

Por isso, precisamos sempre de muito cuidado para não atingir e ferir aqueles que estão abaixo de nós, nos guiando pela linha tênue das nossas relações. Pois uma pipa só, jamais será capaz de um dia alcançar o céu.

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 30 de setembro de 2014

As dores do amor

Ouvi dizer que o amor não faz sofrer... Já vi muita gente ensinando que o que te machuca, deve ser jogado fora... eliminado da sua vida, como se fosse possível arrancar uma dor com as mãos... Assim tão simples como o uso de anestesia, que te droga por alguns momentos, mas não elimina do seu corpo a parte que dói. Já vi muito amor verdadeiro, jurados pela eternidade, se desfazerem como espuma pela falta de movimento nas águas da vida (e nisso incluem-se também as lágrimas).
Mas, acho que quem ama de verdade sofre sim... Sofre pela dor do outro, pelas decepções do outro, pelas imperfeições e defeitos que vão surgindo com o passar dos anos... (que aliás, são ainda mais comuns que a perfeição e os acertos). Sofre-se porquê falta dinheiro, porquê somem as maquiagens, porquê o corpo muda, as dificuldades aumentam, enfim... Descobre-se a verdade!

E por sinal, sabe que até é bonito sofrer por amor?

Sim, bonito! Porquê se você tem ao seu lado alguém que enfrenta as suas mesmas dores existenciais, é porquê você vale muito mais que qualquer flagelo, sejam eles no corpo, na alma, ou em qualquer outro lugar onde vivem os sentimentos...

Então, que todo amor seja forte o suficiente para passar pela provação da dor... E se por algum momento os sacrifícios forem vencidos pela moléstia da dor, que ainda haja a esperança da ressurreição...

Vale a pena!!!

(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Luz...

"Todas as vezes que uma nuvem encobre o céu, o Sol fica impedido de enviar a sua luz para iluminar os nossos caminhos.

Da mesma forma, também são as pessoas... Se as encobrimos, elas deixam de brilhar. E aí então, perdemos a luz que irradiava sobre o nosso mundo.

Se queres ter uma vida cheia de luz, não impeça as pessoas de brilharem tão alto quanto o Sol... Pois são elas as responsáveis pela vida que acontece lá fora, e delas provém a luz que também te fará crescer."

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Adversidades...

"Aprenda a conviver com as adversidades da vida. São elas a força que te fará crescer em meio ao comodismo que muitos preferem viver.

Encare com disciplina os desafios que a vida lhe impõe  e ouse superar os percalços que lhe aparecerem.

Deste modo, mesmo na derrota, você saberá que até o último momento, a sua integridade foi defendida."

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Termômetro...

Quanto tempo da sua vida você tem dedicado ao cultivo de sua fé?

...Um dia no ano? ...Um dia no mês? ...Um dia na semana? ...Uma hora ao dia???

Pois bem... Somos livres para decidir o que queremos, quando queremos e onde queremos chegar.
Os meios de alimentar a sua própria fé são muitos, e a intensidade também.

Porém, lembre-se: a oração é o único termômetro capaz de medir a intensidade de sua relação com Deus.

(Gentil Buratti Neto)

Bondade...

"Da mesma forma que o mal está nos olhos de quem vê... Também a bondade está no coração de quem sente."

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Prosperidade...

O segredo de um futuro próspero está em nunca desistir do que se quer.

Muitas pessoas chegam muito perto de ter o que desejam, mas lhes falta algo que apenas os vitoriosos conhecem: a força da própria fé!

Por isso, quando pensares em desistir, rogue forças à Deus, pois só Ele é capaz de lhe dar aquilo que você tanto deseja, mesmo que para você, pareça algo impossível.

E lembre-se sempre, que o impossível é apenas uma das especialidades de Deus.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Vitória...

A verdadeira vitória, não é aquela que se estabelece diante dos holofotes e da euforia que arrasta uma multidão diante dos seus pés...

A verdadeira vitória, é aquela que acontece todos os dias entre você, e você...

Onde não existem aplausos nem gritos de gol, mas a sua vontade de entrar em campo e superar os seus próprios limites.

(Gentil Buratti Neto)

domingo, 8 de junho de 2014

Mães são todas iguais...

Mães são todas iguais...

Iguais no jeito de falar;
Na doçura de ser;
Na cantiga de ninar;
Ou no café do amanhecer...

Mãe é sempre igual...
Quando cuida de um machucado;
Desde um joelho ralado;
Até um coração amargurado.

Iguais no seu jeito de abraçar, de cuidar,
De se esquecer de si mesma;
E até mesmo de nos xingar...

Toda mãe tem o seu jeito próprio de ser mulher, professora,
Amiga, Coruja, Doutora e Protetora...
E como se fosse fácil...
Desprende-se do mundo todo, somente para ser a nossa autora.

Autora desta história que não tem fim...
De um amor que se renova...
Desde quando
Deus criou você pra mim!

(Gentil Buratti Neto)

Dizer adeus!

É sempre difícil dizer adeus... Despedidas nos privam do direito de estar perto, de ouvir o som da voz que marcou momentos inesquecíveis de nossas vidas, de sentir o calor de um abraço bem apertado, o gostinho bom de apenas estarmos juntos, de sorrir, de cantar, alegrar-se e até chorar ao lado de quem tanto amamos.

Dizer adeus é uma sentença assinada apenas pela palavra dita... É esperar no portão de casa até que percamos de vista um alguém que desaparece no horizonte, como se ele quisesse alcançar o céu, a passos lentos e na certeza de um dia alcançar o infinito que lá existe.

Dizer adeus é sempre difícil... E dar um último beijo, desejar um futuro muito melhor do que o já vivido até hoje... Pedir a bênção de Deus, e desejar que o outro vá em paz... Talvez paz, é o que se encontra lá na frente... Onde todos esperam chegar... Naquele lugarzinho que se esconde atrás de um arco-íris, das montanhas, dos campos resplandescentes de vida... No fim da estrada. Ou lá será apenas o começo? Acreditamos que sim!

Por quê deste lugar, apenas Jesus voltou para nos fazer o convite. E quer saber... Dizer adeus não deve ser tão difícil assim... Porquê um dia estaremos todos juntos novamente... Onde encontraremos toda a paz que um dia desejamos... E sendo assim, num último adeus, com a força da fé, nos despedimos de quem tanto amamos com um 'até breve.' "

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Minha mãe e o pezinho de tomate

Minha mãe sempre foi uma mulher simples... Daquelas meninas criadas no interior, dedicada, trabalhadora, humilde, sonhadora...

Nunca foi cercada de luxo, dinheiro, e outras tantas comodidades... Mas também, nunca acomodou-se com o pouco que sempre teve! Entregue ao trabalho desde os seus tempos mais tenros (devido às necessidades que a vida lhe impunha), não teve a oportunidade nem mesmo de cursar o terceiro ano do ensino fundamental, pois nascera de família pobre, e precisava garantir o seu próprio sustento.

A graduação escolar dela é sim, muito pequena. Mas a cada dia que passa, ela me surpreende ainda mais com os seus ensinamentos tão cheios de sabedoria.

Já dizia o poeta que para ser sábio, não é preciso ser inteligente... Pois a vida trata  de nos dar a sabedoria que não adquirimos com graduação alguma. E minha mãe, é a prova disso!

Mas veja bem, não estou dizendo que não precisamos buscar o conhecimento através da graduação. Muito pelo contrário... Se quisermos ser pessoas melhores, precisamos buscar melhorias através do estudo! O que quero dizer, é simplesmente que minha mãe me fascina com sua sabedoria tão carregada de humildade.

Ela sempre foi uma mulher apaixonada por flores, jardins, hortaliças... E sempre que possível, tratou de cuidar dos seus próprios canteiros no quintal de casa, garantindo assim um jardim cheio de flores, e alimentos saudáveis à mesa (frutos de seu próprio trabalho e cuidados em nossa horta).

Mas, nestes últimos dias, uma cena me chamou a atenção: Vi minha mãe mudando um pezinho de tomate quase morto, com as folhas amareladas, e um tanto murcho de um canteiro para outro.

Ao me deparar com esta cena, me aproximei dela e (na lucidez de minha arvorada inteligência) a questionei se ela realmente acreditava que aquele pezinho de tomate poderia ser salvo, apenas sendo mudado de um lugar para o outro. Ela simplesmente disse: "Se Deus quiser, vai."

Não quis saber os motivos de ela estar fazendo aquilo. Nem mesmo disse "Amém" quando ela terminou de responder a minha pergunta. Apenas virei as costas, e segui com as minhas atividades habituais.

Alguns dias depois, quando já havia até me esquecido daquela cena, vi minha mãe parada embaixo da sombra de uma árvore, admirando os primeiros raios de sol tocando suavemente as folhas esverdeadas daquele mesmo pezinho de tomate, que ela prestara tanto cuidado.

Me aproximei de novo dela, e, dessa vez, murmurei baixinho em seu ouvido: "Está bonito, né?"

Ela me respondeu: "É... Deus faz milagres, quando a gente tem um pouco de fé."

Novamente, não respondi nada! Mas dessa vez, foi porquê não estava preparado para responder com algo a altura do que ela tinha acabado de me dizer. Fiquei ali, admirando junto dela, aquele pequeno milagre que Deus tinha feito através de suas mãos.

Os dias foram passando, e aos poucos, as flores do tomateiro foram surgindo... Em seguida, os frutos. Até que então, minha mãe põe a mesa, e eu me delicio numa saborosa salada dos tomates da minha mãe, enquanto ela me diz com um sorriso largo em seus lábios:

"Este é o sabor de um milagre."

E eu, com minha arvorada (ou melhor, tomatada)inteligência, nada pude fazer, além de fechar os olhos e saborear daquela fé que minha mãe passou então a me alimentar.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Momentos

"A vida é feita de momentos... Todos eles com a sua capacidade de nos transformar no melhor que podemos ser.

A intensidade com que é vivido cada momento, depende apenas de você.

Assim como o aluno dedica-se em sua lição, também fazemos com a vida. E se hoje você se incomoda com os problemas que a vida lhe dá, é porquê amanhã, você será mestre na arte de viver. Ou não.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sobre a felicidade...

Refletia sobre a felicidade... E, no fim das contas, cheguei a conclusão de que não quero ser completamente feliz...

Quero ser feliz só o suficiente. Sem estar esperando. Não quero saber em qual momento eu serei feliz... Quero que a felicidade me surpreenda!

...Não quero ter um sorriso pregado no rosto o tempo todo, como se toda a minha musculatura facial estivesse paralisada em estado de riso. Ser feliz de mais deve cansar... Deve levar à exaustão... Nos privar dos dissabores que temperam a vida.

Quero ter motivos para chorar... A hora certa de sorrir... Coisas para me preocupar. Quero poder também sentir tristeza. Pois esta, engrandece a alma.

Ser completamente feliz deve ser caótico! Deve nos retirar o desejo de chegar, porque você já está ali! Quero apenas ser humano... Experimentando a vida. Errando algumas vezes, acertando outras, duvidando quando possível, e, quando menos esperar... Apenas ser feliz!

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rotina...

Não queira desmistificar a realidade precária da vida. Viver, é processo rotineiro de amadurecimento. Acostume-se com a ideia de que a sua vida precisa passar pelo trabalho exaustivo da rotina. Amadurecer, requer costume. Acostume-se com aquilo que não pode ser evitado, que repete-se inúmeras vezes, até mesmo num mesmo dia. Só assim, você poderá aprimorar-se naquilo que depende apenas de você.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A barata

Hoje, ao chegar no meu local de trabalho, encontrei-me com uma visitante nada agradável... Uma barata enorme. Um tio meu, uma vez me disse, brincando, que baratas assim, gigantes, é só a gente colocar uma direção e sair andando com elas. Não entendi muito bem o que ele quis dizer... Acho que foi só por elas serem grandes como um carro, ou algo assim.

Não sou daquelas pessoas que sentem nojo ou medo de um ser assim. Mas também, não as aprecio. Para mim, tanto faz... Mas acho melhor que elas estejam distantes de mim. Acho que todo mundo pensa assim, né?

Conversando com meu colega de trabalho, descobri algumas coisas que nunca tinha ouvido falar antes... Ou melhor, alguma delas já. Descobri que se jogarmos ela de qualquer altura, o bichinho não se quebra... Descobri que se cortarmos o pescoço dela, separarmos a cabeça do seu corpo, ela ainda sobreviverá por mais uma semana, morrendo assim, de fome... Descobri também que se explodir uma bomba atômica, ela seria o único ser a sobreviver a catástrofe nuclear.

É claro que não fiz nada dessas coisas horríveis com ela... Não a joguei de altura nenhuma, não cortei a sua cabeça e nem mesmo explodi uma bomba atômica sobre ela. Seria crueldade de mais da minha parte, mesmo se tratando de um bichinho tão desprezível para tanta gente. Se tudo isso que fiquei sabendo é verdade, não sei. Se bem que, se não me falha a memória, já ouvi alguns estudos sobre esta capacidade de sobreviver delas.

Mas o interessante, é que esse bichinho hoje, me fez pensar um pouco mais nas criaturas que estão sob nossos olhos, mas fingimos não ver. Não falo apenas das baratas, mas de toda criatura que as desprezamos. E me deliciei no pensamento de foi também Deus quem as criou. Isso acontece a toda hora, em todos os lugares... Quando menos esperamos, criaturas desprezíveis à nós, estão lá... Sob nossos olhos. Fingimos não ver, às vezes as pisoteamos, enxotamos e as ignoramos.

Meu pensamento hoje se voltou àquela criaturinha, também feita por Deus. E peço à Ele, que me dê sempre um olhar atento à todas as Suas criaturas. Não que eu vá cuidar de todas elas... Acho que nem seria possível cuidar de, por exemplo, uma barata. Mas que eu consiga perceber, que por mais insignificantes que pareçam aos meus olhos, elas possuem capacidades que desafiam os meus limites de compreensão. Assim, terei a plena certeza de que estarei exercendo a minha capacidade de ser humano. Reconhecendo que em todas as criaturas, até mesmo nas mais insignificantes, Deus cuidou de faze-las surpreendentes... E enquanto eu fico aqui, me sentindo o maior sobre elas, basta elas baterem suas asas para alcançar o céu.

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Felicidade...

Quer ser feliz? Seja feliz!

Não existe uma receita mágica para a felicidade. Não se alcança a felicidade no fim do caminho, e ninguém mais poderá ser feliz por você... Tão pouco lhe trará a felicidade que você tanto procura.

Busque um motivo em todas as coisas, e decida-se pelo momento presente.

Felicidade é decisão. Decida ser feliz, e seja. Só assim, você será capaz de ser feliz até mesmo nos momentos mais difíceis.

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Sou canteiro de obras

Sou canteiro de obras...

Sou terreno ainda cheio de entulhos... Onde o trabalhador enxuga o suor do rosto no Sudário branco que contrasta com o vermelho lapidado em Sua face... Trabalhador de mãos cansadas, calejadas e machucadas... De corpo exausto, fraquejado e molestado pelo trabalho duro de sua árdua profissão... Trabalhador que não desiste de mim.

Operário este, que sonha em ver Sua obra concluída, seu santuário em harmonia com Seus sonhos... Lugar onde reúnem-se amigos... Onde a mesa farta é posta para servir o banquete que se multiplica em proporções gigantescas. Fui escolhido sede.

Hoje, sou canteiro de obras... Lugar de poucas belezas, da rispidez do concreto sendo feito a mão... Lugar de poucos anúncios. Amanhã quem sabe, o sétimo dia... O dia do descanso. E dentro de mim, o sino anuncia o momento da festa... Coração que marca a hora exata do encontro... Da reunião de amigos... Do amor dividido... No meu santuário, que começa a ser conhecido.

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Momentos...

Aprenda a valorizar todas as suas possibilidades. Um grande sonho, nasce de um pequeno desejo, que quando bem alimentado, transcende à sua realidade.
A vida, é feita de pequenos momentos... De oportunidades que quase não a vimos, porém cada uma delas, contém a sua própria particularidade. E descobrir o que existe de mais belo em um único momento, depende apenas de você.
Por isso, lembre-se sempre:
"Um momento, vale por uma vida inteira... E uma vida inteira, vale por apenas um momento."

(Gentil Buratti Neto)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O tempo

O tempo é a mais perfeita escola da vida... Ele vêm trazendo amadurecimento, encurtando distâncias, curando feridas, nos presenteando com aquilo que tanto lutamos para conseguir e acima de tudo, revelando quem verdadeiramente somos.

O tempo é breve, longo, dura o necessário... Ou não. É transparente, espiritual, ritual. O tempo chega sem demoras, às vezes até atrasado, mas ele sempre chega.

O tempo nos condiciona à realidade... Ao tempo presente. Chega na medida, sem excesso e suficiente.

O tempo também é egoísta quando nos rouba a possibilidade do acontecimento. E por vezes, um momento, ainda só ele (o tempo)pode tocar.

O tempo é caprichoso, ordenado, polido. Talvez por isso, sendo submetidos aos caprichos do tempo, vamos aprendendo a ser gente... Como no momento da Criação; onde Deus primeiro nos deu condições, então enfim, a existência.

E o nosso professor? Ah... Ao nosso Professor, todo o tempo pertence!

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Descobri que não sei rezar

Minhas orações sempre foram um processo de diálogo com Deus. Ali, ajoelhado num cantinho do meu quarto, encontro paz o suficiente para o meu encontro mais íntimo com o Senhor.
Realizo o quase ritual sinal da Cruz, lembrando-me que estou ali pela exortação da Santíssima Trindade, invoco o Espírito Santo e estou ali... somente eu, e Deus.

Começo agradecendo à Ele pelo dia maravilhoso que tive (as vezes, nem tanto assim), pela minha vida, por tê-Lo presente dentro de mim... Pelas pessoas que fazem parte dos meus dias, enfim. Agradecer, me parece ser o gesto mais sincero que tenho de retribuí-Lo. Mas, será mesmo?
Será que só o agradecimento é suficiente para quem tanto tem, e pouco conhece o verdadeiro valor de tudo isso? Ao mesmo passo que vou agradecendo, recordo-me dos acontecimentos do meu dia, das coisas que eu deixei de fazer, do Cristo que eu deixei de ajudar naqueles que precisavam de mim, dos pecados que eu cometi (ainda que em pensamentos), do quanto eu não fui quem eu deveria ser... Apenas para dar valor à tudo o que o Senhor me deu (ou me emprestou)neste dia. Este, é o momento que eu começo a me sentir culpado pelas coisas que eu deixei de fazer... Pelos pecados que eu cometi...

Aliás, tenho a idéia de que pecado seja a gente fazer mal uso das nossas possibilidades... E nisso, eu tenho experiência! Ah, meu Deus... Que vergonha de mim! Quanta coisa errada eu fiz! Perdão pelas minhas culpas, minhas omissões, por eu não ter sido um bom filho como o Senhor mereceria que eu fosse! ...Que eu “fosse”??? ...Sim, já passou. Mas agora eu preciso “ser”! Como pedir forças ao meu Deus, se eu não sei nem mesmo retribuí-Lo por tudo o que eu tenho? Que atitude mais ingrata a minha, em ter todas as possibilidades, e ainda ter a audácia de pedir alguma coisa à Ele! E quando eu pedir, será que não estarei obrigando-O a fazer a minha vontade? Não teria de ser o contrário?

Tenho medo de “intitular” o Senhor como o senhor das minhas vontades! ...ainda que inconscientemente.

Bom, o que me resta é pedir que Ele aumente ainda mais a minha fé, para que eu possa reconhecê-Lo em todos os momentos do meu próximo dia. Será???
Será que a fé não teria de partir de mim mesmo? Porquê Deus aumentaria a fé em mim, se a fé teria de ser a minha própria confiança n' Ele? É... Até nisso eu falho mais uma vez.

Gostaria de pedir que Deus permanecesse dentro de mim, que nunca me deixasse desamparado, que Ele me ajudasse a viver cada vez mais próximo d' Ele na busca pela minha santidade. Mas nem isso eu tenho coragem de fazer, pois seria errado! ...Sou eu quem precisa dar a chance d' Ele acontecer em mim, sou eu quem precisa estar aberto à presença constante d' Ele na minha vida, sou eu que preciso estar entregue às vontades d' Aquele quem me criou, que mesmo antes de eu existir já me amava e sabia de todos os meus defeitos, e sabe de tudo o que se passa dentro de mim.

Senhor, descobri que eu desaprendi a rezar. Não sei mais, muito bem, como falar com o Senhor... Mas de hoje em diante, existe em mim uma só certeza:

Sou inteiro Teu!

(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Progresso, o estranho destino das chegadas

Nascemos para o progresso, para inaugurar descobertas e para o processo de amadurecer. É para frente que temos sede de seguir, e seguimos... Caminhamos sem saber o caminho, e a cada passo, estreamos novos horizontes.

Ultimamente tenho refletido muito sobre até onde queremos chegar. Nos desafiando a constantes mudanças de opiniões, de motivos, de personalidade, e até mesmo de caráter. Estamos numa constante atualização de costumes, onde nossos pré conceitos são outros e muitas vezes desconceituam os sábios ensinamentos que nos doutrinaram ainda em berço.

O homem novo anda estranho. Tentando explicar o que não precisa de argumentos, acostumando-se com suas desvirtudes, julgando conceitos que ele ainda não aprendeu a praticar, andando para trás. O "bom dia" que chega tão apressado, muitas vezes não amanhece... O "muito obrigado" anda enclausurado dentro de rígidas prisões denominadas "ego", e o seu "valor de mercado" anda sendo ofertado a preços que alimentam um consumismo desordenado. O homem novo anda assim, aos poucos, sendo consumido. Por seus novos conceitos, por seus novos destinos, por seus novos "valores".

Ando muito preocupado ao ver nos noticiários meninas de 12 anos (ou menos)sendo mães, jovens vendendo o próprio corpo para consumir prazer, famílias sendo destruídas por não mais suportarem a aceitação mútua, o cuidado, o carinho, o amor. Por ver sacralidades sendo banalizadas em novelas, e o sorriso no rosto muitas vezes escondendo o que o coração sente (por ser "politicamente correto").

Estes dias ouvi alguém dizer algo parecido como: "Nada é errado, se te faz sorrir." Meu Deus, será que a única regra hoje, é viver sorrindo? Existem muitos tipos de sorriso, e, dentre todos eles, existe apenas um que é o sorriso de felicidade. Será que o homem está até mesmo se esquecendo de como sorrir?

Que Deus nos ajude a mudar de rumo. A querer o progresso sem vulgarizar nossos valores... A desbravar lugares onde só chega quem ama... A perceber que nem sempre o que é bom, é do bem... E acima de tudo, aprender a sorrir.

Enquanto isso, seguimos nossos destinos... Buscando em cada dia pelos mais belos motivos de chegar.

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Palavras

Acostume-se com a ideia de que há muita vida além da palavra que foi dita.

Da mesma forma que um bebê aguarda o seu tempo de gestação para nascer, assim também são as palavras, que ainda dentro de nós, no mais absoluto silêncio, são formadas com os mais diversos adjetivos.

E quando elas chegam ao mundo, cabe a você educá-las para que cresçam e amadureçam dentro do seu coração, que será o mundo onde elas irão viver.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ser inteligente é...

"Ser inteligente, é saber esquecer do bem que você faz."
(Gentil Buratti Neto)

Palavras...

"Mesmo que palavras não fiquem registradas em um pedaço de papel, elas ficam gravadas no coração."
(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Carro antigo...

"Quem disse que não existe máquina do tempo?!!! ...Basta dar uma volta em um carro antigo."
(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Miudezas...

"Sou apenas um bom tanto de miudezas cumprindo o ofício de diminuir minha escassez."
(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Desajustes...

"Sofrendo com os desajustes da vida... Às vezes, não sei se nasci jovem e estou envelhecendo ou nasci velho e estou rejuvenescendo!"
(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Germinar

Ultimamente tenho me preocupado muito com o que cultivar dentro de mim. Nos preocupamos muito com o que há por fora, e esquecemos daquilo que há por dentro de nós!

E para minha surpresa, nestes últimos dias, Jesus fertilizou meus terrenos ao dizer pelas sábias palavras do Padre Fábio de Melo: "Não se preocupe com o que os outros acham de você... Mas com aquilo que Deus sabe a seu respeito!"

Nossa beleza precisa crescer de dentro pra fora, e não ao contrário! É como a semente, que escondida sob a terra, faz germinar uma linda flor. Assim somos também nós! Precisamos criar raízes, dentro de nós... E aí então, só assim, conseguiremos florescer!

(Gentil Buratti Neto)

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Despedidas...

"Se as vezes saio sem me despedir, não é por que sou mal educado... Apenas quero evitar dizer adeus, pois há momentos que ainda precisam continuar!"
(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Jesus é Luz...

"Jesus é Luz...
Luz que me guia...
Luz que me conduz...
Luz que me traduz!"
(Gentil Buratti Neto)

Eu gosto de...

"eu gosto de olhos que sorriem,
de gestos que se desculpam,
de toques que sabem conversar,
e de silêncios que se declaram."
(Machado de Assis)

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Melodia, histórias e momentos

Hora de trocar as cordas do violão. Seria um momento fácil, se não fossem as histórias que o som delas me proporcionaram. As rodas de amigos, o cantar desafinado daqueles que tentavam contar a cada música uma parte de suas vidas, e a boa companhia de um instrumento que deu os acordes mais consoladores em horas de solidão.

Delas nasceram canções, repetiram-se versos, fizemos poesia. Os dedos gastos e calejados contam o quanto fomos íntimos em cada toque. Escalas e acordes nos ligaram enquanto nós (eu e meu violão) tentávamos esboçar os mesmos sentimentos. Eramos um só instrumento! Ligados por um desejo único chamado melodia.

Dizem que as rugas no rosto, contam um pouco da história daquele que as possui. Assim como as marcas deixadas no coração, contam o quanto ele já foi capaz de amar... Neste momento, deito o violão sobre meu colo e admirando a cor da ferrugem sobre as cordas já envelhecidas, me recordo quantos sorrisos fomos capazes de proporcionar... Dos corações que ajudamos a aproximar e das histórias que hoje podemos contar. Ferrugem também conta histórias! As mais belas, talvez.

Junto destas mesmas cordas, encontrei o caminho que me aproximaram ainda mais de quem eu amo. Sua companhia, esteve presente quando precisei criar coragem e surpreender o coração mais belo que eu já conheci, que debruçava-se sobre a sacada de seu apartamento, enquanto eu, tentava alcança-la com nossa canção, à noite. Tivemos nossa Lua como testemunha daqueles olhos tão lindos que me iluminavam.

Frouxo as tarraxas, e a cada volta dada, o som vai diminuindo. O tom grave, vai tomando conta de cada corda sendo frouxada, como se fossem o último adeus de quem sempre esteve ao meu lado. Me despeço de suas melodias entre lágrimas. As mesmas talvez, que ajudaram a enferrujá-las. As mesmas que uniram nossa breve história, e agora, eternos momentos.

Tomei uma decisão... De hoje em diante, vou guardá-las em um lugar especial. Para que eu me lembre sempre da melodia que entre nós existiu!

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Amanhecer

Durante muito tempo, preocupei-me com o que já não fazia mais parte do meu presente. Queria consertar o que meus braços já não conseguiam mais alcançar... Estendia-os, e nada podia fazer. Relutava contra momentos que eu não deixava acabar, mas já haviam cessado a muito tempo.

A maturidade ensinou-me a encerrar etapas. Deixar para trás o que não me pertence mais e habituar-me à oportunidade de uma nova melodia. Tenho deixado a canção seguir... Há muito mais beleza na melodia a ser conhecida, e eu não posso voltar para corrigir os versos que errei. Fosse assim, toda orquestra estaria condenada ao meu próprio erro.

Aprendi a corrigir os erros começando uma nova história. Deixei que o passado sepultasse o que a vida já se encarregou de esgotar... O que não tinha mais possibilidades. Abandonei velhos hábitos, adquiri novos costumes e reiniciei uma nova jornada. Descobri que a cada dia, nascemos outra vez, para uma nova vida... E vida, é o que me interessa!

Mia Couto já dizia: "Para alguns, a vida sepulta mais que a própria morte!" Não quero me prender ao que o tempo já se encarregou de levar... Se existe um caminho, ponho-me a caminhar! Não preciso olhar para trás... Não preciso medir distância de nada que me persegue, minha direção é para frente!

Deixei de me preocupar com o que vai ficando para trás... O passado foi feito para passar, não para continuar. A memória cuida da canção que acabou, da página que virou, do dia que se encerrou... E eu, preciso estar atento a todo o resto... Presente e futuro! Na constante rotina de amanhecer.

(Gentil Buratti Neto)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

No breve momento de perder...

"No breve momento de perder... Uma vida inteira!"
(Gentil Buratti Neto)

Ausências...


Ultimamente Deus tem me colocado à prova... Estou vivendo situações que eu não sei como lidar, como descrever. ...O dia dos pais, o falecimento de algumas pessoas conhecidas.

São situações que já pensei muito a respeito, e não cheguei a conclusão nenhuma. Apenas pensei, como se não tivesse pensado. Não sei o que dizer, não sei qual a palavra mais certa, o que fazer, como agir.

Não ter alguém que a gente ama por perto, é ausência... É falecimento. De sentidos, de respostas, de vida! Perder alguém que a gente ama também. Algo fica vazio, um espaço nos é retirado, e as cicatrizes demoram para serem curadas.

Não me cobro pelas perdas, apenas as sinto... Deixo que a voz silenciosa da saudade ecoe pelos espaços deixados em mim. Fecho os olhos, e faço presente quem já partiu, e ainda fica.

Gostaria muito de saber o que dizer, de como confortar alguém que também lida com a ausência daquele alguém que ama, mas ainda não encontrei o jeito certo de me colocar no seu lugar. Para onde a dor nos leva, ninguém alcança.

Ergo os olhos para o céu, e sedento por respostas encontro a Luz. Sejam às noites, iluminadas pelas estrelas ou no amanhecer de um novo dia que insiste em pôr fim à escuridão que permanecia. Encontro Deus, que mesmo sem dizer, ecoa Sua voz nos mesmo espaços que foram deixados vazios dentro de mim.

(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Siga em frente...

Não deixe que o medo do desconhecido lhe retire a oportunidade de arriscar e ir mais longe.
Se no meio do caminho você tiver de caminhar sozinho, é porquê a sua coragem lhe fez mais forte.
Não tenhas medo de deixar aqueles que têm medo de prosseguir para trás. E lembre-se:
Nem todos aqueles que lhe estendem a mão, desejam a sua vitória. Às vezes, querem apenas lhe segurar no mesmo lugar.
Portanto: Siga em frente!

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 23 de julho de 2013

Preciosidade...

"Não trago ouro, nem prata... Mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!"
(Papa Francisco)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Estrelas

Todos os dias, quando abro a Bíblia para ler o Evangelho do dia, vejo Jesus nos pedindo de um jeito único que anunciemos a Sua Palavra.

São riquezas de ensinamentos que a cada dia vão ocupando os espaços do nosso coração, como pequenos pontos de luz... Assim como cada estrela no céu.
Gosto de à noite ficar olhando as estrelas que mesmo minúsculas, fazem a sua parte naquela imensidão escura. E às vezes, fico imaginando que Cristo poderia muito bem assemelhar-se à Lua, assim como as estrelas poderiam ser as Suas Palavras... E o Universo escuro, o nosso coração.

Por isso da importância de lermos o Evangelho, todos os dias. Pois quando a luz do dia falta e a gente se recolhe para o descanso, precisamos deixar que Jesus tome conta do nosso coração, assim como as estrelas, que estão sempre no seu devido lugar... Cumprindo o seu papel a brilharem no céu.
Admirar a Sua beleza, é uma opção! Eu já escolhi... Prefiro a Luz!

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Meu coração...

"Meu coração é território Santo. Lugar onde guardo o que é Sagrado em mim."
(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Simplicidade

Por quê será que as coisas simples são as que mais nos surpreendem?
Gosto da simplicidade de um fogão à lenha,
do churrasco improvisado com espeto de pau,
do casaco de lã já vencido pelo tempo ou das roupas velhas que não pesam tanto no corpo.
Gosto do cheiro de grama cortada, dos som dos pardais nos galhos das árvores e do latir do cachorro quando saio de casa.
Aprendi a gostar do meu antigo Fusca, que me fazia parar em dias de chuva para colocar a correia de volta no lugar.
Gosto da conversa improvisada dentro da academia;
dos pés descalços no meio da tarde,
do mesmo gibi que eu leio a muitos anos,
de ligar as velas quando falta luz.
Gosto de empurrar a bicicleta na subida,
de cochilar após o almoço no sofá da sala,
do som da viola e o cantar desafinado,
de pescar caranguejo onde eu esperava por lambari.
Gosto de dar presentes fora de época,
do abraço demorado, do riso farto e das poucas palavras,
das gargalhadas que ninguém mais entende os seus motivos,
de pedir com licença, de fazer elogios,
do por favor, do muito obrigado.
Ainda não sei porquê a simplicidade me surpreende tanto assim,
mas descobri por meio dela,
que eu aprendi a ser feliz.
(Gentil Buratti Neto)

Amizade...

"A amizade é como música... Só acontece quando juntamos nossos instrumentos para dar melodia à uma mesma canção."
(Gentil Buratti Neto)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Valores

Tudo é negociável, até que você encontre o verdadeiro valor. Tudo na vida possui o seu valor... As vezes alto, às vezes acessível ao nosso bolso, ou às nossas condições, mas tudo possui a sua devida importância, seja ela financeira, ou não.

Nos últimos dias, andei refletindo o quanto vale o nosso ponto de vista diante daquilo que possuímos, ou desejamos possuir... Daquilo que somos, ou queremos ser. Qual o valor daquilo que eu ainda não tenho, e das coisas que eu desejo ter? Quanto vale o nosso olhar que condiciona a oferta estimulada pela procura do outro. ...E fiquei fascinado pela ideia de que o valor das coisas, é a gente quem faz, já que para tudo o que se oferece, há alguém que está à procura.

Refletia nos últimos dias qual a importância daquilo que a gente diz e faz pelos outros. Nosso manual de boa conduta diz que quando fizemos algo de coração, não devemos esperar nada em troca, nem mesmo o reconhecimento. Mas e quanto vale o meu esforço para satisfazer as necessidades daquele que não espera nada de mim?

Aqui no Sul, onde já no outono começa a fazer frio, algumas pessoas se mobilizam para arrecadar doações de roupas que serão distribuídas à pessoas carentes. Um gesto de solidariedade que além de aquecer os necessitados, aquece os corações daqueles que doam. São gestos de carinho, que se multiplicam ao ser dividido. Quantas instituições são moldadas à pura sensibilidade daqueles que não buscam lucros, mas ver o bem daqueles que os nossos olhos julgam sem conhecer a sua história.

Gosto de reparar os vendedores ambulantes nas ruas, que nos mostram a diferença gigantesca entre os valores cobrados por eles, e o valor que podemos oferecer pelos seus produtos. Alguns destes vendedores, superfaturam o que nos oferecem para que no desenrolar de uma boa conversa, consigamos obter o que desejamos pelo tanto que realmente vale ser pago. A pergunta é: O quanto queremos? Quanto o valor a ser pago é capaz de condicionar a minha procura?

E é assim que vamos descobrindo o valor daquilo que nos oferecem, e do que podemos oferecer... Apenas com uma boa conversa. Como aquela conversa despreocupada entre você e o vizinho ao lado do seu quintal, que encontra inúmeros motivos para manter a proza que há de ser paga pelo preço de uma bela amizade... Como a Sacralidade do coração daqueles que mostram o valor do bem que praticam... Como ao fim de todo bom entendimento, quando todos os argumentos cessam, e cedem lugar à satisfação de ambos os lados.

São os dois lados da moeda... Oferecendo condições para que eu possa ser negociante, avaliante, e comprador... Ou vendedor. Descubra o valor que há em cada gesto seu. Descubra o quanto suas palavras tem apreço àqueles que lhe ouvem. Descubra o valor de um bom coração, ou até daqueles que são meio enrijecidos pelo egoísmo. Saiba ser o negociante do mercadinho da esquina, onde as pessoas se encontram para buscar aquilo que precisam. E lembre-se: O que elas procuram, às vezes só você pode oferecer. Faça o seu preço!

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 11 de junho de 2013

Simplicidade...

"O que faz a diferença no mundo é o jeito como olhamos para ele. Ando convencido de que a simplicidade são os óculos ideais para uma visão mais acertada."
(Autor desconhecido)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Minha alma...

"Minha alma tem sede de Deus, assim como o corpo tem fome de Eucaristia."
(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palavras...

"Muito cuidado com suas palavras. Elas costumam ocupar os espaços vazios dos corações que lhe ouvem. Quanto mais vazio estiver o coração do outro, maior será a diferença que você fará na vida dele. Portanto, ocupe os espaços que ainda estão vazios sempre com o melhor que você possui. E não tenhas medo de entregar o que há de melhor em você... Pois o movimento da vida, o qual rende frutos, e necessita de podas constantes, é o mesmo enraizado no solo do seu interior."

(Gentil Buratti Neto)

terça-feira, 21 de maio de 2013

Saudade

"Tentei impedir a saudade de viajar, mas ela não me ouviu! ...Fez suas malas, e partiu para onde eu deveria estar. Agora estou aqui, lembrando de quem a saudade me fez encontrar."

(Gentil Buratti Neto)

Felizes para sempre

Ser feliz ao lado de quem você ama, não significa que você precisa viver uma vida emocionalmente condenada a prospectiva do riso. Durante muito tempo, fui convencido pela ideia do "Felizes Para Sempre" que os livros sempre nos trouxeram, mesmo que com outras palavras. Eram histórias de amor, romance, aventura, ação, entre outras que sempre acabavam no já tradicional felizes para sempre que até mesmo o fim de novelas parecia estar condenado a assumir.

Finais felizes, parecem ser um roteiro que obrigatoriamente precisa ser seguido para alcançar o sucesso de vendas. Mas sempre que eu terminava de ler a história dos livros que eu adquiria, ficava envolvido por inúmeras perguntas que me conduziam a um único caminho: O que acontecia depois do fim?

Tive sorte de alguns livros terem continuação. Isso me confortava toda vez que eu abria a primeira página do próximo livro da coleção, mas logo que chegava ao fim, voltavam todas aquelas perguntas que insistiam em permanecer quando eu chegava ao final das leituras.

Começava um dilema que já era constante, antes mesmo de eu conhecer o significado das palavras. Os autores insistiam em contextualizar o "felizes para sempre". ..Mas porquê eles não podiam deixar no ar a continuação de seus enredos, como o fim de um dia tão comum aos meus? Talvez se eles escrevessem que ao anoitecer, o dia terminava tão normal como todos os outros, seria mais fácil entender que ali, a vida seguiria sem a obrigatoriedade da felicidade plena que eles desenhavam a cada fim de história.

Ainda para ajudar, vem o poeta dizer em uma música linda: "Que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero." Parecia que era conspiração contra tudo o que eu acabara de ler. Surgia ali, uma nova pergunta, que resumia todas as outras: Como ser feliz para sempre, sem o riso ser obrigatório e constante?

Foi aí então que as perguntas que me perseguiam começaram a encontrar o seu lugar dentro de mim. Cada uma no seu devido lugar, como se todas elas já soubessem onde deveriam estar.
Como isso aconteceu?

Quando comecei a fazer das perguntas, o motivo pelo qual eu gostaria de ser feliz. E foi neste momento que eu descobri que o felizes para sempre, não se obriga ao riso que eu julgava ser a única forma de ser feliz. E muito menos, que o felizes para sempre decretava o fim... Mas a continuidade que eu ainda não estava habituado a viver.

Descobri então que a verdadeira felicidade, é o motivo pelo qual você deseja viver ao lado de quem o seu coração quer sempre por perto, sem a dependência de um sorriso no rosto, sem a obrigação de ser a continuidade de uma comédia, sem medo de errar e ser perdoado, sem ser julgado pelo seu dia não ter acabado tão bem como gostaria, mas acima de tudo...

...Estar ao lado de quem lhe faz feliz!

...Para sempre.

(Gentil Buratti Neto)

sábado, 11 de maio de 2013

Carta à minha mãe

Ninguém nunca lhe pagou nada. Nenhuma recompensa foi lhe oferecida. Nem moedas, nem promoção a cargos superiores, muito menos o reconhecimento que sempre lhe foi tão digno.
 
Preferiu o silêncio. Uma vida oculta, para que eu pudesse crescer. Preferiu as dores que eu sempre lhe causei, e escolheu se abster, para que eu pudesse ter.
 
Doutora em conhecimentos de vida e na cura das minhas feridas, sempre soube como ninguém resolver as complicadas equações matemáticas dos meus problemas e quando minhas dores eram inevitáveis, havia certeza de cura num cuidado que milagrosamente regenerava um joelho arranhado, um osso quebrado, ou até mesmo um coração dilacerado.
 
Sempre foi o conselho certo nas minhas horas mais incertas. A coragem que eu precisava para tentar mais uma vez, e descobrir que onde eu enxergava um limite, nada mais havia que um pequeno obstáculo.
 
Você sempre teve a mesma idade que eu... Foi bebê para que eu pudesse brincar com aquela colherzinha que você transformava num dos mais belos aviões que já conheci... Foi criança para que a gente aprendesse a caminhar juntos... Foi jovem para que eu pudesse chorar ao seu ombro, e o abraço que as vezes precisei para me esconder do resto do mundo.
 
Você deu o primeiro passo da minha vida, e me ensinou que para realizar até mesmo os sonhos mais impossíveis, é preciso continuar caminhando.
 
Algumas vezes, cheguei até mesmo imaginar que havia esquecido de mim... Mas reconheço que sua sabedoria precisou deixar eu me sentir livre para que eu pudesse descobrir o amargor de uma vida tão diferente do seu colo consolador.
 
Me repreendeu severamente, quando eu jurava ter certeza das minhas descobertas desordenadas. Suas palavras fugiam quando eu precisava que você concordasse com meus desejos tão cheios de bajulos. E como meus melhores amigos, era você mesma quem me procurava para explicar a complexa relação entre o querer e o poder.
 
Eu sempre lhe vi tão cheia de disposição enquanto nos divertíamos, e a nossa idade avançava. Porém, certo dia, vi aquela menina que cresceu junto de mim, chorar pela primeira vez. Parecia que não era real... Eu nunca havia lhe visto chorar antes.
 
Mas para o meu espanto, você estava lá, num cantinho do sofá da sala, sozinha, banhada em lágrimas.
 
Fiquei tão assustado quanto você, que secava suas lágrimas como se aquilo não fizesse parte de alguém que sempre me pareceu tão inabalável.
 
Não tive coragem de sentar ao seu lado para entender os motivos que te levaram ao pranto. Saí, dei de costas, e quando estive maduro o suficiente, conduziu-me aos caminhos que lhe faziam chorar naquele dia que eu já nem lembrava mais.
 
Nossa viagem durou apenas um instante, apenas o momento de você me dizer em poucas palavras: Filho, eu te amo!
 
E foi assim que descobri que você também sentiu toda a felicidade que eu sentia enquanto me divertia. Mas com um porem a mais... Enquanto eu tinha tudo nas mãos, você se privava de todas as suas coisas para me fazer feliz. E então, aquelas lágrimas que aconteciam todas as vezes que se sentia desolada pelo pouco que sempre tivemos.
 
Mas hoje, quero que saibas que reconheço tudo o que fizestes por mim. E se o pouco que me ofereceste foi o suficiente para te levar às lágrimas, reconheças que tê-la junto de mim, sempre foi o motivo pelo qual eu estive feliz.
 
(Gentil Buratti Neto)

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Coração de formiga

Já tive o coração calejado, sangrado e arranhado pelos mesmos motivos que hoje, me fazem seguir em frente. As marcas que ali ficaram, aos poucos dão contorno e forma às palavras que mansamente se derramam num pedaço de papel.

A vida se entrega à filosofia, e a poesia vai ganhando espaço num terreno tão hostil. Pois as palavras de nada valem enquanto enclausuradas. Acredito que por essência, nascemos para construir pontes, para ligar corações esquecidos. Mas as vezes, quando menos percebemos, palavras, gestos, e até mesmo o abandono destroem o caminho que serviria para nos ligar ao outro lado da margem.

Tenho me convencido de que preciso realizar um trabalho igual aos que as formigas fazem. Para alcançar o outro lado, vou equilibrando nos ombros uma carga até mesmo maior do que eu. Vou juntando os pedaços, e devagarzinho, vou construindo a minha ponte. É trabalho árduo, que leva tempo e a incerteza da chegada é sempre constante.

Andei descobrindo que devo ter um coração de formiga dentro de mim. Pois onde eu me proponho chegar, às vezes, parece ser distante demais. As adversidades e obstáculos, se sobrepõe à minha frente num caminho que para os maiores, se torna tão curto. Vou trabalhando em silêncio, para não chamar a atenção daqueles que por instinto, tentam me eliminar. E para continuar acreditando, preciso usar dos meus sonhos para não esquecer que ainda, preciso construir a ponte.

Quero que minha ponte seja construída de pedacinhos de flores... Pois as formigas sabem a beleza que nelas há, e de recortes em recortes, vão colorindo seu caminho. Quem sabe algum dia, quando minha ponte estiver construída, eu deposite nela também algumas sementes das flores que mais me fascinam. Vou escolher as rosas!

As formigas sabem que não há tempo para o descanso. Trabalham dia e noite. E se elas se derem ao privilégio do sono, talvez ao final de sua vida tão curta, não tenham feito a diferença que elas precisam ser na vida daqueles que tanto precisam delas. Deve ser por isso, que meu coração não descansa a noite. Não há tempo para deixar de amar.
O tamanho dele, eu ainda não descobri, pois como nas formigas, ele não está visível a olho nu.

E assim, de pouquinho em pouquinho, vou costurando em filosofia os pedacinhos que vão dando formas à minha ponte. Se eu vou conseguir chegar ao outro lado? Eu ainda não sei. Mas o amor que existe hoje em mim, é quem me leva a seguir em frente.

E mesmo que no final dessa vida de formiga eu não tenha conseguido construir a minha ponte, vou deixar mais colorido os caminhos por onde andei, para que seja possível à quem por ali caminhar, perceber que dentro de mim, sempre bateu um coração que jamais desistiu do amor.

(Gentil Buratti Neto)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Uma história para contar

Ontem, enquanto caminhava pelas ruas da cidade, apressado por compromissos que me levavam a um destino qualquer, fui obrigado a desacelerar o passo e olhar com mais cuidado, pois à minha frente, caminhava um casal de velhinhos.

A pressa, cedeu lugar à admiração que me colocava naquele momento, naquele lugar. Por alguns minutos, esqueci de meus compromissos e apenas admirei aqueles velhinhos que caminhavam a passos miúdos em minha frente.

No começo, tive um pouco de dificuldade até aproximar-me deles, pois eles iam a uma distância considerável de onde eu estava. Apressei o passo, e enquanto tirava o celular do bolso para registrar aquele momento, me aproximava daquele casal que, sabe-se lá quanto tempo estariam juntos.

Enquanto chegava perto, ficava imaginando o quanto a vida deve ter cobrado daquele amor que nem mesmo o tempo foi capaz de apagar. E mesmo depois de anos, ela ainda segurava a mão dele como se fossem jovens namorados. Ela deixava que dois dedos de sua mão esquerda, se debruçassem cuidadosamente na mão firme e segura daquele velho senhor já esculpido pelo tempo.

Fiquei com uma vontade enorme de conhecer mais detalhes da vida deles... Coisas como as dificuldades que eles enfrentaram juntos, as conquistas que a vida lhes proporcionara, os momentos mais felizes que marcaram sua jornada... Coisas que uma imagem ainda não aprendeu a registrar.
Mas decidi segui-los até onde nossos caminhos se desencontrassem.

Talvez, se eles tivessem me dito algo a mais do que eu imaginava, o encanto que eles me proporcionavam resumiria-se apenas no momento presente, e então, eu quiz ficar com a história inteira. É por isso que tenho me convencido de que as vezes, há mais beleza naquilo que não é dito. Pois se um amor têm explicações óbvias para ser registrado, ele corre o risco de ser apagado pelo tempo, por um jovem que se aproxima para matar a curiosidade, ou por um outro tipo de borracha qualquer.

E enquanto o tempo permitir que o amor seja vivido, espero como aquele velho casal, poder ter as mãos ocupadas, não com um lápis e um pedaço de papel, mas por outras mãos que junto de mim, também vão envelhecer.

(Gentil Buratti Neto)